PARQUE LINEAR CAXINGUI:
nascentes e ecossistema em perigo!
_meio ambiente

Prefeitura e justiça ignoram resolução que classifica o parque como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM) e concedem alvará para construção de prédios em área verde no coração de SP. Precisamos reverter esse absurdo. Se inscreva para saber dos próximos passos!


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pessoas querem saber em primeira mão sobre a defesa do parque

Justiça e prefeitura estão permitindo o desmatamento. Só resta mesmo o cidadão.
Cinco prédios de 25 andares serão construídos numa área de preservação ambiental. Com 36 mil metros quadrados (equivalente a 9 campos de futebol) o Parque Linear do Caxingui localizado no Butantã, possui várias nascentes e uma biodiversidade espetacular. É um raro patrimônio ambiental que sobreviveu à especulação imobiliária na cidade, mas já está com seus dias contados.

Desprezando o zoneamento aprovado pela Câmara Municipal em 2016, que classificou toda a área do Parque Linear Caxingui como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM), a prefeitura concedeu um alvará para a Cury Construtora, braço da Cyrela, em parceria com a Monterrey Incorporadora autorizando o levantamento do edifícios.

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente levou o caso ao Ministério Público que, por meio de uma decisão da juíza Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, confirmou o que a prefeitura já havia decidido e autorizou a construção dos edifícios.

De que adianta termos uma lei que protege as áreas verdes urbanas, se o interesse das construtoras e incorporadoras sempre prevalece?

A Cury Construtora já começou a derrubar árvores soterrando nascentes e ignorando as regras que protegem a região. Isso não pode ficar assim! Precisamos fazer valer a voz dos cidadãos nesse processo! Se enviarmos milhares de emails aos secretários do meio ambiente e do licenciamento, a prefeitura terá de nos ouvir.

É urgente a manutenção dos poucos espaços verdes da cidade. Inscreva-se no formulário para saber em primeira mão sobre as oportunidades de ação!


As nascentes estão protegidas pela lei n.º 12.651 do código florestal. No caso do Caxingui, elas foram reconhecidas por laudo técnico emitido pelo Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGC). A qualidade da água foi atestada por laudo da CETESB e possui alto grau de pureza.




Nenhum empreendimento imobiliário pode ser aprovado em área produtora de água e remanescente de Mata Atlântica. O impacto desse empreendimento prejudicará a oferta de água de todo o local, colocando em risco o ecossistema da área, sua vegetação, fauna e as nascentes.




Precisamos de nascentes e rios pulsando vida e o poder público tem que nos ouvir. O movimento pela preservação do Parque Linear Caxingui nasceu da mobilização de mais de 300 moradores da região para evitar que este precioso patrimônio ambiental desapareça.


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Localização do
Parque Linear Caxingui

O Parque Linear Caxingui faz parte do Plano Diretor da Cidade de São Paulo e representa uma das últimas reservas verdes remanescente da Mata Atlântica. O grupo de defesa do Parque Linear Caxingui foi criado a partir da mobilização de mais de 300 moradores da região, em prol da preservação desta área verde de fundo de vale, ameaçada pelo projeto de construção de 5 torres.

“São Paulo é selva de pedra, mar de concreto, com raríssimas áreas verdes e os caras querem destruir uma das únicas áreas verdes remanescentes no coração de São Paulo. Por que não pegam um terreno sem restrição?”, diretor da Associação de Moradores do Jardim Guedala, Paulo Arbex.




Quem abraça essa mobilização?
Nossa rede de mobilização sempre esteve atenta às causas ambientais que permeiam a vida do paulistano. Já lutamos contra a extinção de Zepans da nova lei de zoneamento, contra o PL do Desmatamento (219/14), pelo Parque dos Búfalos, pelo Parque Augusta e em muitas outras batalhas pela preservação do pouco verde que resta em São Paulo.

Estamos nessa mobilização em parceria com o Movimento pelo Parque Linear Caxingui, criado a partir da mobilização de mais de moradores da região em prol da preservação desta área verde, e do Instituto Mosaico de Desenvolvimento Integral, que defende a bandeira do Direito à Cidade.